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HISTÓRICO

DO TEATRO DA VERTIGEM

O Teatro da Vertigem iniciou em 1992 com o espetáculo O Paraíso Perdido na Igreja Santa Ifigênia. No ano de 1995 estreou O Livro de Jó, no Hospital Humberto Primo em São Paulo e seguiu carreira apresentando-se em diversos festivais nacionais e internacionais. Em 1998, O Livro de Jó foi o primeiro espetáculo brasileiro a representar o país no III Festival Internacional de Teatro Anton Tchekhov, em Moscou, em razão das comemorações do centenário do Teatro de Arte de Moscou. Estreou Apocalipse 1,11 em janeiro de 2000, no antigo Presídio do Hipódromo, em São Paulo. Apresentando-se também em diversos festivais nacionais e internacionais. Essas três obras criadas configuraram a Trilogia Bíblica, apresentada na íntegra em 2002 em São Paulo, na comemoração dos 10 anos de existência do grupo, e ainda no Festival de São José do Rio Preto e no Festival de Belo Horizonte. De maio a julho de 2003 realizou o projeto de residência artística na Casa Nº1, em uma parceria entre o Patrimônio Histórico, a Secretaria Municipal de Cultura e o grupo, e desenvolveu o processo para a criação do projeto seguinte: BR-3. Em janeiro de 2007, estreia História de Amor (últimos capítulos) de Jean-Luc Lagarce, e uma exposição sobre a trajetória dos 15 anos do grupo na galeria Olido em São Paulo e circulando por vários teatros de São Paulo e nas cidades de São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, São Luís, Sertãozinho, Porto Alegre e Florianópolis. Em outubro de 2007, no Rio de Janeiro, o grupo participou do Festival Rio Cena Contemporânea com o espetáculo BR-3, adaptado à Baía de Guanabara. Em janeiro de 2008 apresenta o espetáculo O Livro de Jó, em Santiago do Chile. Em um projeto de intercâmbio artístico com os grupos LOT de Lima, Peru, e Zikzira, de Belo Horizonte, cria a intervenção cênica A Última Palavra é a Penúltima a partir do texto O Esgotado, de Gilles Deleuze, na passagem subterrânea da Rua Xavier de Toledo, no centro de São Paulo. Neste mesmo ano realizou a ópera Dido e Enéias, de Henry Purcell, num dos galpões da central de produção de cenários e figurinos do Teatro Municipal. Da obra O Castelo, de Franz Kafka estreou Kastelo em 2010, no prédio do SESC da Avenida Paulista. Ainda em 2012 o Teatro da Vertigem realiza duas estreias; o espetáculo Bom Retiro 958 metros e a ópera Orfeu e Euridice de Christoph W. Gluck, e o espaço escolhido é o inacabado complexo Praça das Artes no centro de São Paulo. No ano de 2013 comemorou 21 anos do grupo com o projeto 21 Vertigem 21, que trouxe à Praça da Artes no Centro de São Paulo, a exibição gratuita de diversos  filmes dos espetáculos do grupo. Entre janeiro e março de 2014, o Teatro da Vertigem, circulou nas cidades paulistas de: Santo André, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Catanduva, com o Espetáculo História de Amor (Últimos Capítulos), os filmes da trilogia bíblica e oficinas. Em 2014 o diretor Antônio Araújo, a convite do Villes en Scène, estreia com o Teatro da Vertigem, o espetáculo Dizer o que  você não pensa em línguas que você não fala, com produção do Teatro Nacional da Bélgica e Festival de Avignon, realizado no antigo edifício da Bolsa de Valores de Bruxelas, e em Avignon, no Hôtel des Monnaies. Nesse mesmo ano o grupo é convidado a participar da 31a Bienal de Arte de São Paulo, com uma intervenção, agora com o nome de A Última Palavra é a Penúltima 2.0. No inicio de 2015, o Teatro da Vertigem, vai ao Festival Santiago a Mil no Chile, e estreia Patronato 999 metros. O trabalho foi adaptado a partir de Bom Retiro 958 metros e é realizado no bairro Patronato. Ainda em 2015, o grupo estreia O Filho inspirado no texto Carta ao Pai de Franz Kafka, no SESC Pompeia. Em 2016, o espetáculo O Filho sai em turnê para três estados Brasileiros Manaus AM, Brasília DF e Caruaru PE.  Em 2017 o mesmo espetáculo continua com o projeto Kafka na estrada e circula para mais três estados Brasileiros Recife PE, Salvador BA e Vitória ES. Em agosto de 2017 estreia o espetáculo Enquanto Ela Dormia, cumprindo temporada até 22 de outubro no espaço Mezanino, do Centro Cultural FIESP. No ano de 2018, em que a Cia completa 25 anos de trajetória, é lançando o livro “Teatro da Vertigem” que reúne texto críticos, de dramaturgos e pensadores que refletem sobre os modos e meios de criação do grupo. Em 2020, o grupo realizou Marcha à ré, uma performance-filme criada em colaboração com Nuno Ramos, comissionada pela 11ª. Bienal de Berlim, e filmada por Eryk Rocha. Este novo trabalho do grupo consistiu na realização de uma intervenção artística site-specific na cidade de São Paulo, no dia 04 de agosto de 2020, terça-feira, às 22 horas. A partir de todo material colhido pela filmagem, o resultado foi o curta-metragem Marcha à ré, que teve sua estreia mundial na Bienal de Berlim, em 05 de setembro de 2020, e estreia no Brasil durante o Festival Internacional de Artes Cênicas Porto Alegre em Cena no dia 21 e outubro de 2020.

MINI BIOGRAFIAS

Antônio Araújo

Diretor artístico do Teatro da Vertigem e professor no Departamento de Artes Cênicas e no Programa de Pós-Graduação (PPGAC) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Encenou os seguintes espetáculos: O Paraíso Perdido (1992); O Livro de Jó (1995); Apocalipse 1,11 (2000); BR-3 (2006); História de Amor: últimos capítulos (2007); a ópera Dido e Enéas (2008); Bom Retiro 958 Metros (2012), a ópera Orfeo e Euridice (2012), Dire Ce Qu’on ne Pense pas Dans des Langues Qu’on ne Parle Pas (2014); Patronato 999 Metros (2015), entre outros. Ganhador do prêmio Golden Medal (Medalha de Ouro) de Melhor Espetáculo para a peça BR-3 na Quadrienal de Praga 2011. Foi cocurador do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo; do Rumos Teatro e do Encontro Mundial de Artes Cênicas (ECUM). É co-criador e Diretor Artístico da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp).

Guilherme Bonfanti

É Light Designer paulista e atua, desde 1987, nesta função nas áreas de Artes Cênicas e Artes Plásticas, entre outras. A partir do Espaço OFF, na década de 80 em São Paulo, desenvolveu dezenas de projetos de iluminação para produções de todo o país. Destacam-se óperas, dança, em teatro: designer de iluminação, diretor técnico e um dos fundadores do Teatro  da Vertigem e desenvolveu trabalhos com outros diretores. Colaborou com diversos cenógrafos e arquitetos, sendo Light designer em várias edições da Bienal Internacional de São Paulo e Bienal Internacional de Arquitetura, Mostra do Redescobrimento - Brasil 500 anos Artes Visuais. Foi Light Designer da FLIP a partir de 2011. Criou e coordena o primeiro curso de iluminação regular de São Paulo na SP ESCOLA DE TEATRO, sendo um de seus fundadores. Recebeu prêmios SHELL, APCAs (Associação Paulista dos Críticos de Arte), MAMBEMBE, concedido pela Funarte, APETESP, entre outros.

www.guilhermebonfanti.com.br

Eliana Monteiro

Mestranda em artes cênicas na ECA - USP. Formada em artes cênicas pela Universidade São Judas, em interpretação pela Escola Superior de Teatro Célia Helena, e em direção pela Escola Livre de Santo André. Diretora no grupo Teatro da Vertigem. Coordenou o núcleo de encenação do Programa Vocacional da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e atualmente, desde 2013, coordena o Projeto Espetáculo das Fábricas de Cultura do Estado de São Paulo. É formadora convidada do curso de Direção Teatral da SP Escola de Teatro. Integrou a 26ªComissão julgadora de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo, curadoras da Mostra de Teatro do Maranhão. Dirigiu a peça Enquanto Ela Dormia. Curadora das atividades pedagógicas da MIT - 2018/2019. Curadora das atividades pedagógicas do FIT - 2019. Participou como artista convidada no III Seminário Internacional de Artes Escénicas: El cuerpo y el espacio (PUC-Peru).

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