O projeto CIDADE SUBMERSA tem o objetivo de intervir artisticamente em um espaço público - o terreno da antiga Rodoviária da Luz. Com a intenção de proporcionar uma experiência sensorial, lúdica e afetiva aos participantes, que, por intermédio de recursos arqueológicos, descobrirão aspectos escondidos da metrópole. Esta pesquisa pretende fazer surgir, simbolicamente, camadas "submersas" da cidade por meio da escavação da superfície, e com isso, tentar estimular possíveis reflexões acerca da vida urbana e do cotidiano. Além disso, deseja repercutir criticamente a relação entre espaço público e privado e as linguagens artísticas que, nos dias de hoje, se apresentam híbridas e entrelaçadas. O espaço de escolha é um espaço de espera, antes rodoviária, agora um terreno em expectativa, parado, condensado em vestígios “enterrados” em poeira, restos de construção, "sedimentos" e demolição. O Teatro da Vertigem revisita com essa proposta os sentidos do espaço que está sujeito a sustentar o corpo - o corpo lugar. A corporeidade do espectador participante, o tempo de cada indivíduo será respeitado, sua lentidão, seus passos e rastros irão compor o conceito da intervenção.
FICHA TÉCNICA
Conceito e iluminação Guilherme Bonfanti
Dramaturgismo Antonio Duran
Palavra Luciana Schwinden
Arte Amanda Antunes Rodrigo Agostini
Paisagem sonora Miguel Caldas Kuki Stolarski
Imagem Grissel Piquillem Charly Ho
Produção executiva Erlon Bispo
Direção de produção Teatro da Vertigem e Henrique Mariano